Histórico
A equipe tem grande experiência em estudos com plantas da medicina popular. Atua na área de psicofarmacologia investigando a farmacologia e toxicologia pré-clínica de diferentes tipos de plantas com ação sobre o sistema nervoso central (efeitos estimulante, antidepressivo, neuroléptico, depressor, analgésico, adaptógeno, ansiolítico, antidependência, sobre a memória e aprendizagem, entre outros). Os primeiros estudos ocorreram no final da década de 60, quando o Prof. Carlini era docente de farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Neste período, foi responsável pela organização e coordenação do I Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, realizado em 1967 no Depto. de Ciências Fisiológicas da mesma faculdade. Na década de 70, o Prof. Carlini transferiu-se para a UNIFESP (na época Escola Paulista de Medicina) onde iniciou os estudos com plantas medicinais no Depto. de Psicobiologia. O primeiro trabalho foi publicado em 1970: “Testes farmacológicos iniciais com extratos brutos e semipurificados do ipê roxo”. Nos anos seguintes foram realizados estudos com diferentes espécies de plantas da flora nacional, como parte de projetos de tese e também pesquisas financiadas pela extinta CEME. Os estudos com algumas plantas atingiram a fase de experimentação clínica, como é o caso das espécies Cymbopogon citratus, Maytenus ilicifolia, Pfaffia glomerata e Heteropterys aphrodisiaca, sendo que destas, foram solicitadas patentes para a UNIFESP em conjunto com laboratórios nacionais de extratos de Maytenus ilicifolia e Heteropterys aphrodisiaca. Atualmente o grupo é composto por quatro doutores e vários alunos de pós-graduação e de iniciação científica, cujos trabalhos se desenvolvem nas áreas de fitoquímica, etnofarmacologia, farmacologia pré-clínica, toxicologia e pesquisa clínica.